“Gestão dos Serviços de Saúde:
perspectivas na atenção básica e hospitalar” foi o tema da II Semana de Gestão
Hospitalar, nos dias 8 e 9 de novembro, na Faculdade Metropolitana da Amazônia
(Famaz), que trouxe vários gestores públicos para compartilhar experiências com
os alunos.
A coordenadora do curso,
Professora Inara Cavalcante, explicou a importância deste trabalho acadêmico.
“Procuramos despertar o interesse do aluno para que ele consiga mensurar a área
de atuação e refletir sobre as questões que permeiam o cotidiano do gestor hospitalar”.
Janaina Rosa participou e conheceu
várias vertentes do curso. “A Semana Acadêmica mostrou que a Gestão Hospitalar não se enquadra apenas
na administração de hospitais, mas também podemos atuar nas redes básicas de
saúde, área crescente em nossa região”, contou.
O Diretor Geral da Instituição,
professor Shen Paul, ressaltou a importância de ter profissionais capacitados
na gestão da saúde. “Como usuário do sistema de saúde, tenho críticas com a
prestação de serviço e, sobretudo, de gestão, os gestores hospitalares devem estar
atentos para oferecer um serviço de qualidade", disse.
O trabalho do gestor hospitalar é
dinâmico e continuo. Para a professora Neiliane Platon o gestor jamais terá
tempo para se entediar durante a jornada de trabalho. “Devemos inovar e procurar soluções para
atender as demandas que surgem. Oferecendo um serviço de qualidade para o nosso
público alvo: a população”, revelou.
A gestora Shirley Aviz de Miranda
falou sobre o tema “Gestor hospitalar no domínio dos sistemas de informação na
Atenção Básica”. Para ela, é fundamental que o gestor saiba administrar e
controlar esses sistemas de informação. “É por meio do cruzamentos de dados que
é possível ter um mapeamento das características, necessidades e demandas de determinada
população. Só assim se pode prever, por exemplo, as vacinas e as quantidade
necessárias”, explicou.
Alunos
Na programação, houve um momento
importante de troca de experiências entre docentes e discentes. Walbert Lima,
discente do 3º semestre e assistente administrativo do Hospital Metropolitano, contou
sua vivência como técnico administrativo em ambientes hospitalares públicos e
privados. “As pessoas pessam que somente a gestão pública tem dificuldades, mas
os hospitais privados também esbarram em muitos obstáculos. Por isso, tento ao
máximo aplicar a teoria no local onde trabalho, mesmo alguns gestores não
enxergando com bons olhos. Isso é uma quebra de paradigmas”, finalizou o
discente.
Roberto Gustavo, também do 3º
semestre, compartilhou um pouco da experiência como estagiário do Hospital
Universitário Bettina Ferro. “A realidade do mercado é bem mais complexa do que
se vê em sala de aula. As relações interpessoais são mais complexas e temos que
aprender a gerir isso também. É nesse aspecto que tem a exata medida do valor
do gestor hospitalar”, frisou.
Helena Silveira, também discente
do curso, contou que sempre teve muita curiosidade e dificuldade de entender o
Sistema Único de Saúde. “O SUS tem suas falhas, mas funciona. Para mim, o
grande problema está nas pessoas que gerem o SUS”, enfatizou.
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