quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Fórum Amazônia Sustentável encerra com louvor na Famaz



O encerramento do Fórum Amazônia Sustentável, que ocorreu na Faculdade Metropolitana da Amazônia (Famaz) cumpriu a meta de repactuar a forma de funcionamento do evento e permitiu resultados considerados “satisfatórios” para o futuro da organização. O mais importante deles foi o fato de que o Fórum saiu do encontro fortalecido como espaço de diálogo para os múltiplos setores que atuam na região. O evento reuniu cerca de 30 ONGs, empresas, financiadores, representantes de governo e líderes comunitários.

Na avaliação dos participantes, o Fórum saiu fortalecido do encontro, pois a plenária reafirmou a Carta Compromisso – documento que traz os princípios e valores da organização – e ainda aprovou o estabelecimento de uma agenda de proposições a ser definida nos próximos meses. A agenda deverá incluir temas fundamentais para o desenvolvimento sustentável da região amazônica.

A plenária também definiu que Fórum realizará um evento anual para debater os assuntos que foram tema das discussões durante o ano. Para aprimorar o mecanismo de financiamento, o Fórum instituirá a cobrança de anuidade compatível com a capacidade financeira de cada membro, além de estabelecer cotas fixas de patrocínio para garantir o funcionamento de sua estrutura administrativa e de comunicação.

Manifestação
Ao final do encontro, um grupo de quilombolas e indígenas da região de Oriximiná, na Calha Norte do rio Amazonas, no Pará, fez uma manifestação cultural em defesa de seus direitos territoriais.
Com cantos e danças, o grupo fez coro à mobilização nacional de indígenas que durante esta semana farão protestos e intervenções em várias cidades brasileiras.

As principais reivindicações da mobilização são a demarcação das Terras Indígenas e dos territórios quilombolas, a manutenção do atual procedimento demarcatório dessas áreas e o arquivamento dos inúmeros projetos legislativos que tramitam no Congresso e que pretendem restringir os direitos dessas populações, em especial sobre suas terras, como a PEC 215 e o PLP 227.










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